BEATA CHIARA LUCE
«Não tenho mais nada, contudo tenho o meu coração e com ele posso sempre amar».
"No tengo nada, pero tengo mi corazón y siempre me encanta."
Chiara que fazia parte do Movimento Focolares desde os 9, era cheia de vida, alegre, esportista, mas aos 18 anos um câncer: sarcoma osteogênico com metástase, um dos tipos mais graves e dolorosos de tumor surgiu e a cada cacho de cabelo que perdia, repetia um simples mas intenso: "Por ti, Jesus". Os pais, sempre presentes, lembram a ela que sob aqueles sofrimentos existe um misterioso desígnio de Deus.
A um amigo, que partia para uma missão humanitária na África, ela doa todo o dinheiro que havia economizado, dizendo: "Para mim não serve, eu tenho tudo".
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BEATA LAURA VICUNA
"Mamãe, eu estou morrendo! Faz tempo que pedi a Jesus, oferecendo-lhe minha vida pela senhora, para que volte para Deus... Mamãe, antes da morte não terei a alegria
de vê-Ia arrependida?"
"Mamá, me estoy muriendo! Hace tiempo le pregunté a Jesús, ofreciendo mi vida por ti, para que vuelvas a Dios ... Mamá, antes de la muerte no tuvo la alegría de ver a su pena?"
Laura Vicuña é a padroeira das vítimas de incesto e maus-tratos por parte dos pais. A sua festa celebra-se a 22 de Janeiro.
Laura Carmen Vicuña nasceu em Santiago do Chile em 1891. Com a morte repentina do pai, a mãe refugiou-se com as duas filhas na Argentina. Em 1900, Laura foi recebida no colégio das Filhas de Maria Auxiliadora; no ano seguinte fez a primeira comunhão e, como são Domingos Sávio, fez os propósitos de amar a Deus com todas as suas forças, mortificar-se e morrer antes que cometer pecado; tornar Jesus conhecido e reparar as ofensas contra Ele.
Sabendo que a mãe vivia numa situação de pecado, ofereceu-se ao Senhor pela sua conversão; aumentou a ascese e, com o consentimento do confessor, abraçou com voto os conselhos evangélicos. Consumida pelos sacrifícios e pela doença, confiou na última noite: "Mamãe, eu estou morrendo! Faz tempo que pedi a Jesus, oferecendo-lhe minha vida pela senhora, para que volte para Deus... Mamãe, antes da morte não terei a alegria de vê-Ia arrependida?" Com alegria morreu na tarde do dia 22 de janeiro de 1904.
Seu corpo repousa na capela das Filhas de Maria Auxiliadora em Bahía Blanca (Argentina). Laura, poema de candor, de amor filial, de sacrifício, foi beatificada por João Paulo II, no dia 3 de setembro de 1988, na Colina das Bem-aventuranças juvenis, perto de Castelnuovo Don Bosco (Asti, Itália).
Sabendo que a mãe vivia numa situação de pecado, ofereceu-se ao Senhor pela sua conversão; aumentou a ascese e, com o consentimento do confessor, abraçou com voto os conselhos evangélicos. Consumida pelos sacrifícios e pela doença, confiou na última noite: "Mamãe, eu estou morrendo! Faz tempo que pedi a Jesus, oferecendo-lhe minha vida pela senhora, para que volte para Deus... Mamãe, antes da morte não terei a alegria de vê-Ia arrependida?" Com alegria morreu na tarde do dia 22 de janeiro de 1904.
BEATA ALBERTINA |
A primeira mártir brasileira nasceu em Santa Catarina em 11 de abril de 1919.
Desde cedo despontava na vida de oração, no amor à família e ao próximo. Se unia ao crucificado por meio de penitências. Jovem, mas centrada no mistério da Eucaristia, tinha vida sacramental, penitencial e de oração.
Albertina cuidava do rebanho de seu pai que deu a seguinte ordem: ela devia procurar um boi que se extraviou. No caminho, encontrou um homem de apelido 'Maneco Palhoça', que trabalhava para a família. Ela perguntou a ele se sabia onde estaria o boi perdido. Ele indicou um lugar distante, e a surpreendeu lá, tentando estuprá-la, porém, não teve o êxito.
A jovem resistiu, pois não queria pecar. Por não conseguir nada, ele pegou-a pelo cabelo, jogou-a ao chão e cortou seu pescoço, matando-a imediatamente.
Maneco acusou outra pessoa, que foi presa imediatamente. Ele fingia que velava a menina, e ao se aproximar do corpo, o corte vertia sangue. Ele fugiu, mas foi preso e confessou o crime. Maneco deixou claro que ela não cedeu porque não queria pecar.
Tudo isso aconteceu em 15 de junho de 1931. Por causa da castidade, Albertina não cedeu.
Bem-aventurada Albertina Berkenbrock, rogai por nós!CONTINUE LENDO
SANTO ANTONIO DE SANTANNA GALVÃO | "Não basta bater palmas por termos o primeiro Santo brasileiro. É preciso imitar suas virtudes, ser missionário como ele o foi, ter amor aos pobres como ele o teve, ser pacificador, defender a justiça e salvaguardar a vida.""Fiel à graça divina, que alimentemos viva consciência do nosso nada e nos deixemos atrair pelo tudo da cruz." ( Frei Galvão ) |
BEATO FREDERICO OZANAM “Fala-vos um daqueles oito estudantes que há vinte anos se reuniram sob a inspiração de São Vicente de Paulo, na capital da França. Sentíamos a necessidade de perseverarmos na fé em meio aos assédios que vinham de diversas teorias de falsos profetas. E dissemos: Trabalhemos; façamos algo que mostre a fortaleza de nossa fé. Porém, o que podíamos fazer para ser católicos de verdade senão de nos propormos a fazer o que mais agrada a Deus? Socorramos, pois, a nosso próximo como fazia Jesus Cristo. Para que Deus abençoe nosso apostolado nos falta uma coisa: obras de caridade. A benção dos Pobres é a benção de Deus”. A fundação das Conferências de São Vicente de Paulo (1833)
Embora Frederico Ozanam deixasse importantes “pegadas” para a história da cultura europeia, a verdadeira obra de sua vida, aquela que foi reconhecida oficialmente por João Paulo II perante a Igreja e perante o mundo na cerimônia de beatificação, começou anos antes de conseguir o seu primeiro doutorado. Aos 18 anos Frederico deixou sua família na cidade de Lyon, onde seu pai exercia a medicina. Frederico nasceu em Milão, porém somente com dois anos de idade sua família se mudou para a França. A mudança do ambiente familiar para o agitado mundo universitário da Capital Parisiense ocorreu muito repentinamente. Escreveu a um amigo, dois meses depois de chegar a Paris: “Distante daqueles que amo, percebi o quanto me atrai o desejo de viver num ambiente familiar, junto de meus pais. Paris me desagrada, e é uma cidade sem limites onde me encontro perdido, lugar de desterro”. O jovem Frederico viu-se mergulhado numa crise de fé provocada pelo ambiente incrédulo e agitado da universidade.
A crise não foi muito longa, porém muito intensa. Para sair dela, com seus 20 anos, somente dois depois de chegar a Paris, funda junto com um pequeno grupo de jovens estudantes de sua idade, as Conferências de São Vicente de Paulo. Este foi o verdadeiro ambiente de sua vida e de sua fé até sua morte prematura aos 40 anos de idade.
Os primeiros passos de Ozanam para tratar de confirmar sua fé haviam tomado forma nas conferências de História, nas quais tratava de defender no mundo universitário a influência da Igreja Católica na criação da cultura europeia. Porém, um jovem ateu influenciado pelo pensamento socialista do Saint-Simonismo chegou a dizer a Frederico Ozanam e a seus amigos católicos, os quais eram entusiastas em defender o trabalho da Igreja em favor da cultura, que a gloriosa tradição da Igreja não tinha nada parecido a oferecer para a redenção dos Pobres naqueles primeiros anos do século XIX. Foram tempos de brutal exploração econômica, do proletariado e do pavoroso e assustador crescimento da pobreza nas classes baixas da França. Aquele jovem censurava e criticava em suma que a Igreja havia se esquecido dos Pobres daquele tempo, advertindo-os que se eles quisessem provar a si mesmos e perante o mundo a verdade de sua fé, não havia outro caminho a não ser aquele assinalado no livro de São Tiago: a fé, se não se manifestar em obras em favor dos necessitados, está realmente morta (Tg 2,14-17).
As críticas daquele estudante ateu impressionaram Ozanam e seus amigos. As novas conferências que haveriam de fundar já não seriam mais de história, senão de CARIDADE. Assim descreve o próprio Frederico Ozanam, sete meses antes de sua morte, as ideias que impulsionaram a fundação das Conferências de São Vicente de Paulo:TEXTO COPIADO D0 SITE:
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BEATA IRMÃ DULCE Nosso amor é uma gota no oceano do Amor de Deus
"O amor supera todos os obstáculos, todos os sacrifícios.
A sua vocação para se dedicar em benefício da população carente teve a influência direta da família, uma herança do pai que ela levou adiante, com o apoio decisivo da irmã, Dulcinha. Em 8 de fevereiro de 1933, logo após a sua formatura como professora, Maria Rita entrava para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Pouco mais de um ano depois, em 15 de agosto de 1934, era ordenada freira, aos 20 anos de idade, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe. A primeira missão de Irmã Dulce como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação no bairro da Massaranduba, na Cidade Baixa, em Salvador. Mas, o seu pensamento estava voltado para o trabalho com os pobres. Já em 1935, dava assistência à comunidade pobre de Alagados e de Itapagipe, também na Cidade Baixa, área onde viriam a se concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce. |
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